A tecnologia no Voleibol brasileiro

15:17

Juliana Coelho

@ju_br16
Atletas testam a tecnologia. Câmeras captam 110 frames por segundo.
Foto: Marcos Ribolli/ Globoesporte.com

Tivemos muitas dúvidas no decorrer dos jogos da Superliga. “Aquela bola realmente foi fora?” “Houve mesmo a invasão?”. No tênis, essas dúvidas são tiradas sem mais discussões e ainda poupa-se o ouvido do árbitro, que sempre são os culpados devido ao uso da tecnologia na arbitragem. Agora, perguntamos: Por que não levar essa praticidade efetivamente para o voleibol?

Nas finais, tanto da Superliga Masculina, quanto da Feminina, o recurso da tecnologia polonesa foi utilizado. Quem assistiu de casa, pela TV a cabo, ou pela Globo, teve a oportunidade de rever o lance por outros ângulos, enquanto o segundo árbitro confirmava e passava para o árbitro principal. Quem assistiu do ginásio ficou confuso, porque além de o próprio locutor não saber o que estava ocorrendo, não havia sinalização nem microfones nos árbitros.

O recurso, chamado pela CBV de "Desafio", que pode ser usado duas vezes por set para cada equipe, deveria ser mostrado no telão para que todos os torcedores e os próprios jogadores pudessem assistir e ficar a par da situação, além de adicionar aos desafios o pedido de revisão ao toque no bloqueio.

O árbitro Anderson Caçador deu sua declaração sobre o assunto: "Somos humanos e podemos errar, mas estamos preparados para fazer o nosso papel, que é falhar o menos possível. E esse novo sistema que a CBV está nos oferecendo, faz com que o erro seja cada vez mais evitado", afirmou.

Essa ideia ainda está em fase de amadurecimento e tem seus prós e contras. Muitos ainda não concordam com essa tecnologia, mas outros são a favor e não veem a hora de acompanhar como seriam os jogos e as reações de cada jogador e até mesmo dos árbitros.

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