Nathália Farias
@nath_fv
@nath_fv
Exatamente essa pergunta lanço à vocês,
caros leitores: Estamos UNIDOS por uma Superliga melhor? Acho que a primeira
resposta seria: Claro! Estamos todos compartilhando e lutando junto com os
irmãos Endres para que isto ocorra.
Os reforços do SESI-SP para a nova temporada do campeonato. Foto: João Gabriel |
Eu
também pensava assim até ler a reportagem de que o
SESI/SP gastou simplesmente 7,7 MILHÕES de reais para montar
seu time ULTRA competitivo para esta Superliga, contratando nada mais
que Lucarelli, Renan, Maurício, Lucão, Rogério e
Evandro.
A
parti daí volto a pergunta inicial: estamos realmente unidos
para fazer dessa Superliga uma COMPETIÇÃO entre os
times de vôlei e seus jogadores? Ou estamos em meio a uma
politicagem elitista de times poderosos que monopolizam os melhores
jogadores e enrijecem a competição acirrada que tanto
sonhamos?
Para
piorar a situação, fico questionando essa questão
de união, visto que estamos acompanhando diariamente o sufoco
dos clubes para se manterem nessa competição, um
exemplo é o Campinas que ressurgiu com a proposta de manter o
time e seus principais jogadores, sendo que conseguiu isto reduzindo
gastos. Podemos citar também a indefinição do
Minas e do RJX por corte de gastos; os demais times mantiveram a base
através de muita negociação e o futuro dos
jogadores como Giba, Murilo e Dante é incerto.
Uma
das críticas feita sobre o esporte que motiva o país,
nosso amado futebol é que nos atuais dias ele é mais um
comércio do que um simples esporte, um entretenimento, um
motivo que nos leva a crer e torcer, novamente me questiono e
reflito: o vôlei não estaria trilhando o mesmo caminho?
Depois que li 7,7 milhões de investimento, apenas digo:
prefiro não comentar...
Pelo
andar da carruagem, acho que mais uma vez estamos lutando, lutando
para morrermos nas quadras e darmos uma de mãe Diná e
dizermos quem serão os times finalistas dessa Superliga.