Superliga 2013/14: CBV confirma jogos com sets de 21 pontos
22:53
Nós já sabíamos e a Confederação Brasileira de Vôlei confirmou: a Superliga terá sets de 21 pontos. Na mudança, que já vem sendo experimentada no Campeonato Paulista e em países europeus, as paradas técnicas ocorrem entre sete e catorze pontos.
Renan Buiatti, oposto do SESI-SP, teve a oportunidade de testar o sistema e achou estranho: "É diferente, foi muito rápido. É o mesmo tempo, mas para quatro pontos a menos. Sei lá. Eu só joguei uma vez, mas achei meio estranho. Parece que acaba tudo muito rápido. Pode ser que seja só questão de acostumar também", concluiu o gigante do SESI.
O público pode, sim, demorar a se acostumar as novas regras, mas o mais perigoso é a adaptação dos jogadores, principalmente em relação à reação no set.
"Fica mais curto. É claro que os inícios de set serão mais perigosos, mas é apenas uma questão de adaptação. Eles julgam que deixará o jogo mais rentável. Se auxilia no entretenimento, não vejo problema", opinou Bruno Rezende, capitão da seleção brasileira, recentemente campeã do Sulamericano.
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Marcelo Mendez polemizou ao dizer que a mudança foi imposição da Rede Globo. Foto: Renato Araújo
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Marcelo Mendez, técnico do Sada Cruzeiro, também em relação as mudanças, foi taxativo: "Fue una imposición de la CBV por pedido de la red Globo , que es la que manda y dice que va a transmitir más partidos. Por un lado el reglamento busca aumentar la duración del punto y por otro buscan disminuir el tiempo de juego”.
A questão de tornar o Voleibol um produto rentável é antiga, não é a toa que a "vantagem" caiu. Na Europa, com o sistema, os jogos duram menos de uma hora. Em tempos que um jogo da Libertadores tem duração de três horas em horário nobre na Globo, por que sobra para o Voleibol menos de uma hora na programação da emissora? Será, CBV, que não tem nenhuma outra rede de TV interessada em transmitir o esporte que mais vem crescendo nos últimos tempos?
A questão de tornar o Voleibol um produto rentável é antiga, não é a toa que a "vantagem" caiu. Na Europa, com o sistema, os jogos duram menos de uma hora. Em tempos que um jogo da Libertadores tem duração de três horas em horário nobre na Globo, por que sobra para o Voleibol menos de uma hora na programação da emissora? Será, CBV, que não tem nenhuma outra rede de TV interessada em transmitir o esporte que mais vem crescendo nos últimos tempos?
Ao menos esperamos que mais jogos sejam transmitidos, em horários menos ridículos, com o mínimo de dignidade para os patrocinadores dos clubes.
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